Tesouraria e Administração Financeira

Nos últimos anos presenciamos mudanças fundamentais na administração financeira em termos de instrumentos financeiros.  Por isso, o ensino e a prática de finanças corporatvia têm se tornado cada vez mais um desafio.

Para um professor de finanças é importante distinguir o que é permanente e o que é temporário, evitando a tentação de seguir modas e é fácil perceber que nos últimos 15 anos o departamento de tesouraria  tornou-se uma “fênix” da administração financeira.

Com a estabilidade econômica trazida pelo plano real, várias empresas extinguiram este departamento e fracionaram a sua atividade, uma parte para o gerente financeiro e outras operacionais para áreas como o contas a pagar e a receber.

Esta tendência é desfavorável tanto para as organizações como para o mercado, pois podemos ver empresas que manipularam seus dados como a Enron, Tyco e WorldCom e, por este motivo, em 2002 foi criado nos Estados Unidos o Lei Sarbanes-Oxley que, entre outros pontos, pôs ênfase no uso de controles internos mais rígidos como forma de erradicar a manipulação indevida de informações financeiras. 

Também num patamar mais simples tirou a competitividade no mercado de algumas empresas e, além disso, ainda existem profissionais sem ética, aproveitando-se para furtar as instituições.

E onde entra a tesouraria e a administração financeira neste contexto?

A tesouraria é muito mais que um departamento que gerencia o dinheiro de uma instituição. Seu objetivo está voltado para a gestão do capital de giro e oportunidades de aplicações operacionais. 

Aparentemente muitos apostaram que a controladoria faria o mesmo papel da administração financeira, mas como podemos ver no quadro abaixo os objetivos são diferentes.

A administração financeira das empresas é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem planejamento, análise e controle das atividades financeiras. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais.

Várias empresas perceberam que com a competitividade e a economia globalizada tornou-se necessário ter um departamento capaz de gerir controles e informações sobre investimentos de curto e longo prazo e suas fontes de financiamento.

Termos técnicos sobre a criação de valor das empresas como EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), criado na década de 90, que corresponde ao potencial de geração tipicamente operacional de caixa ou MVA (Market Value Added), que é mecanismo para a medição de eficiência da produtividade dos ativos da empresa, tornam-se cada vez mais usados para a comunicação entre os administradores e os acionistas.

Isto não significa que estes indicadores sejam definitivos para representar a saúde financeira de uma empresa, no caso do EBITDA veremos Ram Charam, ex-professor da Harvard Business School e consultor de executivos como Jack Welch, da GE. "As empresas têm de voltar a indicadores mais básicos, como entrada e saída de dinheiro do caixa", escreveu recentemente Charam na revista Fortune.

Principalmente para as empresas de médio e grande porte a tesouraria é capaz de coordenar integralmente o fluxo de caixa para atingir os objetivos da empresa bem como verificar as oportunidades de aplicações no operacional e os impactos trazidos pelos investimentos e captação de recursos nos resultados financeiros e econômicos.

Sérgio Martins dos Reis sócio/CEO da Yangí Escola de Negócios, CEO da ONG Teu Lar, consultor financeiro, mentor, palestrante e professor de cursos de educação continuada em diversas instituições, são mais de 20.000 executivos treinados nos mais de 15 temas elaborados com trilhas de desenvolvimento por área de concentração ou aperfeiçoamento, reconhecido pelo engajamento dos desafios da revolução digital e colunista de revistas especializadas.

Professor de Pós Graduação em Finanças e Controladoria. Especialista em Engenharia Econômico Financeira e Graduado em Ciências Contábeis.

Vasta experiência nas áreas de finanças, e controladoria em multinacionais de grande e médio porte e segmentos diversificados, tendo participado de star up de empresas, business plan, gerenciamento, planejamento, reestruturação e implantação das áreas financeiras e controladoria e o desenvolvimento de normas e procedimentos corporativos e desenvolvimento de modelos de gestão, implantação de ERPs.

 

   

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